Meus irmãos,
não falem mal uns dos outros. (Tg 4.11)
Como seria o ambiente da igreja primitiva se Pedro e seu irmão
André falassem mal de João e seu irmão Tiago?
Se Estêvão falasse mal dos outros
seis diáconos? Se Filipe e suas quatro filhas solteiras falassem mal de Barnabé
e Paulo?
Se Timóteo falasse mal de Tito? Se Trifena e Trifosa falassem mal de
Evódia e Síntique? Se Priscila e Áquila falassem mal de Apolo?
Se Lídia falasse
mal do carcereiro de Filipos? Se Filemom falasse mal de Onésimo? Se a família
de Aristóbulo falasse mal da família de Narciso?
Se Epêneto, o primeiro a crer
em Cristo na província da Ásia, falasse mal de Estéfanas e da família dele, os
primeiros a se converterem na província de Acaia?
Se Lucas falasse mal de todo
mundo no seu relato da história da igreja? Se isso tivesse acontecido em larga
escala, as forças do inferno teriam prevalecido contra a igreja (com perdão do
exagero) e ela teria desaparecido antes do ano 50 da era cristã.
A regra áurea é amar uns aos outros, e a regra diabólica é falar
mal uns dos outros. Essa crítica mútua inclui o juízo temerário, a fofoca, a
intriga, a calúnia.
É outro pecado da língua. Quebra por completo a harmonia no
corpo de Cristo, prejudica a frequência aos cultos dominicais, divide a igreja,
escandaliza e afasta os não crentes.
Uma igreja assim não tem como celebrar a
Ceia do Senhor e promover reuniões de oração. Paulo não hesitaria em chamar
esses irmãos de crentes carnais e de crianças em Cristo, pois eles são
responsáveis pelas brigas e ciumeiras, como também criadores de diferentes
partidos dentro da igreja (1Co 1.10-13; 3.1).
A tarefa de Tiago é enorme. Uma delas é acabar com esse “disse
me disse”, que quebra a lei de Deus que ordena amarem-se uns aos outros e que
dá a contraordem para falarem mal uns dos outros.
– Quem ama não é ciumento nem orgulhoso, nem vaidoso, nem fala
mal de seu irmão!
Fonte:
Retirado de Refeições
Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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