sexta-feira, 14 de março de 2014

O amigo de Deus

E Abraão foi chamado de “amigo de Deus”. (Tg 2.23)
Apesar de uma ou duas mentirinhas (Gn 12.13; 20.5), apesar de ter tomado Agar como sua concubina (Gn 16.3) e apesar de alguns tropeços na fé (Gn 15.3), Abraão é chamado de “amigo de Deus”. 
Sabe-se disso por causa de Josafá. A certa altura, o rei disse ao Senhor: “deste a terra deles para sempre a nós, os descendentes de Abraão, teu amigo” (2Cr 20.7). 
Sabe-se disso também por causa da palavra do próprio Deus dirigida ao povo na época do profeta Isaías: “Vocês são descendentes de Abraão, meu amigo” (Is 41.8).
Seria Abraão o servo predileto de Deus? Por que não Enoque, que “viveu sempre em comunhão com Deus” (Gn 5.24)? 
Por que não Noé, o pregoeiro da justiça? Por que não Davi, o homem segundo o coração de Deus? Por que não Moisés, o homem que preferiu “sofrer com o povo de Deus em vez de gozar, por pouco tempo, os prazeres do pecado” (Hb 11.25)? 
Por que não o profeta Elias, o profeta Isaías, o profeta Jeremias, ou qualquer um dos outros profetas? 
Por que não João Batista, o precursor de Jesus? Por que não João, o discípulo amado de Jesus? Por que não Paulo, aquele que confessa “para mim viver é Cristo” (Fp 1.21)?
Essa distinção dada a Abraão tem muito a ver com a sua fé. Isso porque a Bíblia diz que “sem fé ninguém pode agradar a Deus, porque quem vai a ele precisa crer que ele existe e que recompensa os que procuram conhecê-lo melhor” (Hb 11.6).
Uma fé crescente, uma fé robusta, uma fé precisa, uma fé corajosa, uma fé continuada, uma fé viva, uma fé teórica e prática, uma fé que crê e faz – só pode agradar a Deus.
Deus não pode deixar de se agradar de um homem disposto a sacrificar para ele o filho que custou a nascer, o filho que ele tanto amava, o filho que seria seu herdeiro. 
Abraão amou tanto a Deus que lhe deu seu único filho e Deus amou tanto o mundo que lhe deu seu único Filho!
- Ser amigo de Deus é mais do que ser servo de Deus!
Fonte:  Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

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