Feliz aquele que nas aflições
continua fiel! (Tg 1.12a)
Em vez de aflições, Tiago poderia ter
escrito: desespero, provação, sofrimento e tentação.
Essas coisas fazem parte
da vida humana. Alcançam tanto os bons como os maus.
O salmista afirma que “os
bons passam por muitas aflições” (Sl 34.19).
Jesus diz exatamente o mesmo: “No
mundo vocês vão sofrer” (Jo 16.33).
A diferença é que muitas das aflições dos
justos são terapêuticas, para corrigir a rota de desvio, para fortalecer a fé,
para curar.
O salmista tinha certeza disso: “Antes de me castigares, eu andava
errado, mas agora obedeço à tua palavra” (Sl 119.67).
Em última análise, as aflições
existem por causa do pecado número um – a queda de Adão e de todo o gênero
humano.
Esse acidente histórico estragou o mundo e a vida. Deu origem a
circunstâncias ruins e pessoas ruins.
A Bíblia diz que todos os dias, Ló ficava
muito aflito (“enlouquecido”, em outra versão) ao ver e ouvir as coisas más que
aquela gente (o povo de Sodoma e Gomorra) fazia (2Pe 2.7-8).
Sejam quais forem a natureza, a
intensidade, a frequência e a demora das aflições, o dever do crente é
suportá-las com galhardia.
No conselho de Paulo a Timóteo, ele disse que era
tão importante suportar as aflições como ser moderado em todas as coisas,
pregar o evangelho e cumprir plenamente o ministério para o qual seu filho na
fé havia sido chamado (2Tm 4.5).
As aflições podem encher de tristeza aqueles
que são atingidos por elas. Podem também encher de alegria aqueles que
continuam fiéis ao passar por elas.
O crente precisa vencer tanto o convite
para pecar em meio à tentação como o convite para perder a paciência em meio à
aflição.
- O crente precisa aprender a tirar
vantagem do sofrimento!
Fonte: Retirado de Refeições Diárias com os
Discípulos. Editora Ultimato.