sexta-feira
E façam oração uns pelos outros, para
que vocês sejam curados. (Tg 5.16b)
Além da confissão mútua, a oração
intercessória mútua – esse é o ensino de Tiago. Na confissão mútua, descemos do
pedestal aparente e nos igualamos e nivelamos.
E isso nos leva a orar uns pelos
outros. O marido ora pela esposa e a esposa ora pelo esposo. Os pais oram pelos
filhos e os filhos oram pelos pais. O pastor ora pelas ovelhas e as ovelhas
oram pelo pastor.
Paulo era um missionário
bem-sucedido, um teólogo até hoje amplamente citado, um vaso escolhido de Deus
para anunciar Jesus Cristo aos não judeus e ao povo de Israel, um homem cheio
do Espírito Santo.
Porventura ele precisava das orações da igreja? Porventura
ele tomava a iniciativa de pedir que os irmãos orassem por ele? Embora fosse um
notável intercessor, o apóstolo pedia a intercessão dos irmãos.
Aos romanos: “Eu peço, irmãos, pelo
nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor que o Espírito dá, que me ajudem, orando
com fervor por mim” (Rm 15.30).
Aos efésios: “Orem sempre por todo o
povo de Deus. E orem também por mim, a fim de que Deus me dê a mensagem certa
para que, quando eu falar, fale com coragem e torne conhecido o segredo do
evangelho” (Ef 6.18-19).
Aos tessalonicenses: “Irmãos,
lembrem-se de nós nas suas orações” (1Ts 5.25) e “orem por nós para que a
mensagem do Senhor continue a se espalhar rapidamente e seja bem aceita” (2Ts
3.1).
Por sua vez, Paulo orava pelas
ovelhas: “Oramos para que vocês se tornem mais fortes na fé” (2Co 13.9).
Na
Carta aos Efésios, o apóstolo revela que se põe de joelhos diante do Pai para
que os irmãos de lá possam compreender o amor de Cristo “em toda a sua largura,
comprimento, altura e profundidade” (Ef 3.15-19).
O que Tiago ordena é o mesmo que
Paulo ordena: “Peço que sejam feitas orações, pedidos, súplicas e ações de
graça a Deus em favor de todas as pessoas” (1Tm 2.1).
– Faltam intercessores e não motivos
para orar!
Fonte: Retirado de Refeições Diárias com os
Discípulos. Editora Ultimato.
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