quarta-feira, 19 de março de 2014

Tão gordos como gado pronto para o matadouro

quarta-feira

Vocês têm tido uma vida de luxo e prazeres aqui na terra e estão gordos como o gado para o matadouro. (Tg 5.5)
Quem disse que os ricos não têm vida boa? Quem disse que os maus não estão cheios de saúde?
O grande problema dos maus ricos é que a opulência é transitória. Foi por ter acordado para isso que Moisés abriu mão da corte de Faraó, de sua posição de luxo, poder e glória por ter sido adotado pela filha do rei do Egito. 
Ele saiu de lá porque achou que era muito melhor estar ao lado do povo oprimido e sofrer com ele do que gozar, por pouco tempo, os prazeres do pecado (Hb 11.24-26).
O mau rico da parábola de Jesus tinha dinheiro suficiente para vestir as roupas mais caras e para, todos os dias, dar uma grande festa. 
Enquanto isso, o pobre, que tinha o corpo coberto de feridas, só se alimentava com as migalhas que caiam da mesa do rico. 
Ambos morreram e foram para lugares e situações diametralmente opostas: o pobre foi para junto de Abraão, o pai da fé; e o rico foi para junto dos demônios, no inferno (Lc 16.19-31).
Asafe, um dos músicos e cantores de Israel, sofria com um dilema que não conseguia resolver: a aparente felicidade dos maus e o aparente sofrimento dos bons. 
Ele entrou numa profunda crise emocional e religiosa, por causa da qual quase perdeu a confiança em Deus. 
Não conseguia entender o disparate entre os bons e os maus. Estes não sofrem e estão cheios de saúde embora tenham o coração cheio de maldade. 
Aqueles, embora tenham as mãos limpas de sangue, vivem sofrendo e sendo punidos por Deus. 
Porque enfrentou corretamente o problema, entrando na presença de Deus, Asafe entendeu que os ímpios têm um fim horrível, e que os justos têm um fim glorioso (Sl 73).
– O fim principal do ser humano não são o luxo nem os prazeres!
Fonte: Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

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