quarta-feira
Vocês têm tido
uma vida de luxo e prazeres aqui na terra e estão gordos como o gado para o
matadouro. (Tg 5.5)
Quem disse que os ricos não têm vida boa? Quem disse que os maus
não estão cheios de saúde?
O grande problema dos maus ricos é que a opulência é transitória.
Foi por ter acordado para isso que Moisés abriu mão da corte de Faraó, de sua
posição de luxo, poder e glória por ter sido adotado pela filha do rei do
Egito.
Ele saiu de lá porque achou que era muito melhor estar ao lado do povo
oprimido e sofrer com ele do que gozar, por pouco tempo, os prazeres do pecado
(Hb 11.24-26).
O mau rico da parábola de Jesus tinha dinheiro suficiente para
vestir as roupas mais caras e para, todos os dias, dar uma grande festa.
Enquanto isso, o pobre, que tinha o corpo coberto de feridas, só se alimentava
com as migalhas que caiam da mesa do rico.
Ambos morreram e foram para lugares
e situações diametralmente opostas: o pobre foi para junto de Abraão, o pai da
fé; e o rico foi para junto dos demônios, no inferno (Lc 16.19-31).
Asafe, um dos músicos e cantores de Israel, sofria com um dilema
que não conseguia resolver: a aparente felicidade dos maus e o aparente
sofrimento dos bons.
Ele entrou numa profunda crise emocional e religiosa, por
causa da qual quase perdeu a confiança em Deus.
Não conseguia entender o
disparate entre os bons e os maus. Estes não sofrem e estão cheios de saúde
embora tenham o coração cheio de maldade.
Aqueles, embora tenham as mãos limpas
de sangue, vivem sofrendo e sendo punidos por Deus.
Porque enfrentou
corretamente o problema, entrando na presença de Deus, Asafe entendeu que os
ímpios têm um fim horrível, e que os justos têm um fim glorioso (Sl 73).
– O fim principal do ser humano não são o luxo nem os prazeres!
Fonte:
Retirado de Refeições
Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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