quinta-feira, 13 de março de 2014

Próximo de Deus e longe do Diabo

quinta-feira

Cheguem perto de Deus, e ele chegará perto de vocês. (Tg 4.8a)
Que bem-aventurança! O Diabo se afasta para bem longe e Deus se aproxima para bem perto! 
Longe do maligno e perto do divino, longe do inimigo e perto do amigo, longe da mentira e perto da verdade, longe do príncipe deste mundo e perto do Príncipe da paz, longe da escuridão e perto da luz!
De quem é a iniciativa? Primeiro, o crente chega perto de Deus e, então, Deus chega perto dele? 
Deus chega perto do crente só depois que o crente manda o Diabo embora? 
Na verdade, o crente só se sente atraído por Deus porque ele o atraiu primeiro. João esclarece a questão: “Nós amamos porque Deus nos amou primeiro” (1Jo 4.19). 
Paulo acrescenta que Deus, por sua soberania e graça, gera no crente tanto a vontade de chegar perto dele como a realização dessa vontade (Fp 2.13).
Sentir Deus distante é uma situação muito incômoda. 
Não se pode dispensar Deus, não só porque a presença dele é necessária (“Deus é o nosso refúgio”; Sl 46.1), mas, especialmente, porque qualquer pessoa sente uma sede interior dele (“Como a corça deseja as águas do ribeirão, assim também eu quero estar na tua presença, ó Deus”; Sl 42.1). 
Nem sempre enxergamos a riqueza do nome “Emanuel”, que quer dizer “Deus está conosco” (Mt 1.23). 
A plenitude dessa presença faz parte da escatologia cristã: “Agora a morada de Deus está entre os seres humanos! Deus vai morar com eles, e eles serão os povos dele” (Ap 21.3).
– “Mais perto quero estar, meu Deus, de ti!” (Hinário Novo Cântico, 116)


Fonte:  Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

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