quinta-feira
Cheguem perto de Deus, e ele chegará perto de vocês. (Tg 4.8a)
Que bem-aventurança! O Diabo se afasta para bem longe e Deus se
aproxima para bem perto!
Longe do maligno e perto do divino, longe do inimigo e
perto do amigo, longe da mentira e perto da verdade, longe do príncipe deste
mundo e perto do Príncipe da paz, longe da escuridão e perto da luz!
De quem é a iniciativa? Primeiro, o crente chega perto de Deus
e, então, Deus chega perto dele?
Deus chega perto do crente só depois que o
crente manda o Diabo embora?
Na verdade, o crente só se sente atraído por Deus
porque ele o atraiu primeiro. João esclarece a questão: “Nós amamos porque Deus
nos amou primeiro” (1Jo 4.19).
Paulo acrescenta que Deus, por sua soberania e
graça, gera no crente tanto a vontade de chegar perto dele como a realização
dessa vontade (Fp 2.13).
Sentir Deus distante é uma situação muito incômoda.
Não se pode
dispensar Deus, não só porque a presença dele é necessária (“Deus é o nosso
refúgio”; Sl 46.1), mas, especialmente, porque qualquer pessoa sente uma sede
interior dele (“Como a corça deseja as águas do ribeirão, assim também eu quero
estar na tua presença, ó Deus”; Sl 42.1).
Nem sempre enxergamos a riqueza do
nome “Emanuel”, que quer dizer “Deus está conosco” (Mt 1.23).
A plenitude dessa
presença faz parte da escatologia cristã: “Agora a morada de Deus está entre os
seres humanos! Deus vai morar com eles, e eles serão os povos dele” (Ap 21.3).
– “Mais perto quero estar, meu Deus, de ti!” (Hinário Novo
Cântico, 116)
Fonte:
Retirado de Refeições
Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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