segunda-feira, 24 de março de 2014

A amizade do mundo

Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus (Tiago 4:4).

É preciso ler o capítulo 4 de Gênesis para discernir os princípios morais de nosso mundo. Caim matou seu irmão Abel e foi expulso da presença de Deus. 

Por causa do juízo divino teve de ser "fugitivo e vagabundo na terra" (v. 12). Porém ele não aceitou tal palavra, e construiu uma cidade na qual colocou o nome de seu filho, com o propósito de perpetuar a grandeza de sua família. 

Um de seus descendentes se dedicou à criação de animais. Outro inventou instrumentos musicais e um terceiro trabalhou com metais. 

Em outras palavras, os homens formaram seu mundo, tratando de viver como bem entendiam, e de serem felizes longe de Deus.

Quando Cristo veio, o estado moral do homem foi colocado em destaque. Apesar da grandeza da bondade de Deus, o homem não quer pensar em Deus para não ser perturbado na busca pelos prazeres; tampouco quer se submeter à autoridade de outro, inclusive e sobretudo à divina, se tornando, por natureza, inimigo de Deus. 

O ser humano quer conquistar o mundo para si mesmo.

Desejar ser reconhecido neste mundo ou achar satisfação nele é esquecer o que é o mundo, ou melhor, o sistema maligno que o controla, que crucificou o Filho de Deus. 

E esquecer também da declaração de vitória do Senhor Jesus: "Eu venci o mundo" (João 16:33). 

Por isso a amizade do mundo é inimizade contra Deus. Mas o incompreensível é que Deus tenha amado o mundo "de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16).

Fonte: Devocionário Boa Semente

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