Não sabeis vós
que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser
ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus (Tiago 4:4).
É preciso ler o capítulo 4 de Gênesis para
discernir os princípios morais de nosso mundo. Caim matou seu irmão Abel e foi
expulso da presença de Deus.
Por causa do juízo divino teve de ser
"fugitivo e vagabundo na terra" (v. 12). Porém ele não aceitou tal palavra,
e construiu uma cidade na qual colocou o nome de seu filho, com o propósito de
perpetuar a grandeza de sua família.
Um de seus descendentes se dedicou à
criação de animais. Outro inventou instrumentos musicais e um terceiro
trabalhou com metais.
Em outras palavras, os homens formaram seu mundo,
tratando de viver como bem entendiam, e de serem felizes longe de Deus.
Quando Cristo veio, o estado moral do homem
foi colocado em destaque. Apesar da grandeza da bondade de Deus, o homem não
quer pensar em Deus para não ser perturbado na busca pelos prazeres; tampouco
quer se submeter à autoridade de outro, inclusive e sobretudo à divina, se
tornando, por natureza, inimigo de Deus.
O ser humano quer conquistar o mundo
para si mesmo.
Desejar ser reconhecido neste mundo ou achar
satisfação nele é esquecer o que é o mundo, ou melhor, o sistema maligno que o
controla, que crucificou o Filho de Deus.
E esquecer também da declaração de
vitória do Senhor Jesus: "Eu venci o mundo" (João 16:33).
Por isso a
amizade do mundo é inimizade contra Deus. Mas o incompreensível é que Deus
tenha amado o mundo "de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João
3:16).
Fonte:
Devocionário Boa Semente
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