terça-feira
Fiquem tristes,
gritem e chorem. Mudem as suas risadas em choro e a sua alegria em tristeza. (Tg 4.9)
A alegria não é recomendada dentro de uma situação de pecado.
Foi por isso que Davi escreveu: “Enquanto não confessei o meu pecado, eu me
cansava, chorando o dia inteiro” (Sl 32.3).
Depois de ter negado três vezes o
Senhor, era inconcebível que Pedro saísse da casa do sumo sacerdote pulando de
alegria. Ao ouvir o galo cantar, “Pedro saiu dali e chorou amargamente” (Lc
22.62).
Chorar quando deveria se alegrar é pecado. Alegrar-se quando se
deveria chorar é pecado.
A falta de vontade de alegrar-se precisa ser
corrigida. A falta de vontade de chorar também precisa ser corrigida.
O que o
Eclesiastes ensina está certíssimo: “Tudo neste mundo tem o seu tempo… há tempo
de ficar triste e tempo de se alegrar” (Ec 3.1, 4).
Tiago escreve “fiquem tristes” e Paulo escreve “tenham sempre
alegria” (Fp 4.4). Isso não quer dizer que o primeiro era sombrio demais, e o
segundo, eufórico demais.
Algo está muito errado quando não se chora. Quando o povo
entendeu que todas as desgraças que vieram sobre ele na época da invasão babilônica
eram por causa do pecado da nação, Jeremias disse:
“Que elas [as mulheres pagas
para chorar] venham depressa e cantem uma canção triste para nós para que os
nossos olhos se encham de lágrimas e fiquem molhados de tanto chorar” (Jr
9.18).
O choro pode preceder ou acompanhar um despertamento religioso de
grandes proporções, como aconteceu na época de Esdras e Neemias (Ed 10.1).
O caminho da alegria constante passa pelo pranto. Choro
significa contrição, arrependimento e confissão. No fundo mesmo, Tiago queria
levar os irmãos à verdadeira alegria via tristeza!
– Alegria por ter chorado é uma experiência autêntica!
Fonte:
Retirado de Refeições
Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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