2 de Abril
"Quando, pois, Jesus tomou o vinagre,
disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito." (João
19.30)
A morte de Jesus é um acontecimento tão inconcebível que com
palavras humanas jamais poderemos descrevê-lo em toda a sua profundidade.
Pois
quando Jesus morreu não morria alguém com vida passageira, condicionada pelo
tempo e pelo espaço, mas morria o único que tinha a imortalidade dentro de si.
Naquela ocasião, Deus morreu em Jesus Cristo; naquela ocasião, morreu a vida
eterna. Mas, em essência, a vida eterna
não pode morrer – pois seria uma contradição; um poder ainda maior deve ter
estado por detrás dos fatos.
E esse poder foi o amor dominante e imperioso do
Pai e do Filho! Lemos isso de modo profético em Cantares 8.6: "...porque o amor é forte como a morte."
Quando a vida eterna personificada bradou: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?", Deus se
calou: "...calar-se-á por seu
amor" (Sf 3.17, ERC).
Assim, a palavra da cruz, em toda a sua
extensão, no que diz respeito a nós, que seremos salvos, é de fato um poder de
Deus, como diz 1 Coríntios 1.18.
Mas para o mundo é uma loucura, pois o que um
homem natural pode fazer com um Cristo crucificado?
Nosso Senhor entregou Sua vida voluntariamente. Ela não lhe foi
tirada, pois primeiro Ele inclinou a cabeça, e só depois é que ele morreu.
Fonte:
Devocionário Pérolas Diárias
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