terça-feira
Louvemos ao
Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo! (1Pe
1.3a)
Na versão acima (NTLH), Tiago faz o convite para a
adoração: “Louvemos”.
Outras versões já partem para a adoração (p. ex., “Bendito
o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”, ARA).
A adoração vai além da gratidão, embora a diferença entre
essas duas posturas não seja muito grande.
No agradecimento, o crente se limita
a tentar se lembrar de todos os benefícios do Senhor e a mencioná-los um por um
para dizer: “Muito obrigado, ó Deus!”.
Na adoração, o crente agradece e diz:
“Louvado seja o Senhor!”. Adorar nada mais é do que agradecer em estado de
êxtase, exaltação, admiração, empolgação.
Talvez seja mais difícil louvar do que
agradecer.
A fórmula “seja louvado” foi usado pela primeira vez por
Melquisedeque, o sacerdote do Deus Altíssimo, em seu encontro com Abraão (Gn
14.20).
Logo depois do nascimento de João Batista, Zacarias, cheio do Espírito
Santo (em êxtase, portanto), soltou a língua (que estivera presa durante a
gravidez da esposa) e disse: “Louvemos o Senhor, o Deus de Israel, pois ele veio
ajudar o seu povo e lhe dar liberdade” (Lc 1.68).
Paulo se queixa dos seres
humanos obstinados que adoram as coisas que Deus criou “em vez de adorarem e
servirem o próprio Criador, que deve ser louvado para sempre” (Rm
1.25).
Como bem diz a Bíblia de Jerusalém, “os benefícios pelos
quais louvamos a Deus estão ligados à pessoa de Jesus, sobretudo à sua
ressurreição”.
De fato, Jesus é a maior dádiva de Deus. A maior desgraça do ser
humano é o pecado e o maior “presente gratuito de Deus é a vida eterna, que
temos em união com Cristo Jesus, o nosso Senhor” (Rm 6.23).
É Jesus que nos dá a
principal razão para louvarmos a Deus.
– O crente louva a Deus por Jesus Cristo, um presente que
palavras não podem descrever!
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