quinta-feira
Tendo-o provado, Jesus disse: “Está
consumado!”. [João 19.30]
Nas três primeiras palavras da cruz vimos Jesus como
nosso exemplo, e na quarta e quinta palavras, como aquele que carrega os nossos
pecados. Agora, nas duas últimas, ele aparece como o vencedor, pois elas
expressam a vitória que ele conquistou por nós.
Alguém pode afirmar que as palavras do sexto clamor
(“está consumado”) sejam as mais importantes jamais pronunciadas.
Já antevendo
aquele momento, Jesus havia afirmado que completara a obra que viera realizar no
mundo (17.4). Assim, na cruz ele faz uma declaração pública a esse respeito.
Seu
clamor não é um gemido de desespero de alguém que está morrendo resignado e
derrotado. É um grito, de acordo com Mateus e Marcos, bradado “em alta voz” (Mt
27.50), proclamando uma vitória retumbante.
O verbo grego (tetelestai) está no tempo perfeito,
indicando uma conquista de resultados duradouros.
Poderia ser traduzido por “ela
foi e permanece para sempre conquistada”, pois Cristo fez o que a Carta aos
Hebreus chama de “um único sacrifício pelos pecados” (Hb 10.12) e que o Livro
Comum de Oração chama de “um sacrifício pleno, perfeito e suficiente, oblação e
satisfação pelos pecados do mundo inteiro”.
Logo, porque Cristo concluiu a obra
de carregar os nossos pecados, nada nos resta a fazer, nem mesmo a
contribuir.
Para demonstrar a natureza satisfatória do sacrifício de
Cristo, o véu do templo foi rasgado de “alto a baixo” (Mt 27.51), como prova de
que a mão de Deus havia feito aquilo.
Essa cortina havia permanecido por séculos
entre o santuário e o Santo dos santos como um emblema da inacessibilidade de
Deus aos pecadores; ninguém podia penetrar além do véu na presença de Deus,
exceto o sumo sacerdote no Dia da Expiação.
Porém, com o sacrifício de Jesus na
cruz, o véu foi rasgado ao meio e retirado, pois não era mais necessário.
Os
adoradores nos pátios do templo, reunidos para o sacrifício do entardecer, foram
dramaticamente informados sobre outro e melhor sacrifício, pelo qual eles
poderiam se achegar a Deus.
Para saber mais: Hebreus 10.11-14, 19-25
Fonte: Retirado de
A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.
Tendo-o provado, Jesus disse: “Está
consumado!”. [João 19.30]
Nas três primeiras palavras da cruz vimos Jesus como
nosso exemplo, e na quarta e quinta palavras, como aquele que carrega os nossos
pecados. Agora, nas duas últimas, ele aparece como o vencedor, pois elas
expressam a vitória que ele conquistou por nós.
Alguém pode afirmar que as palavras do sexto clamor
(“está consumado”) sejam as mais importantes jamais pronunciadas.
Já antevendo
aquele momento, Jesus havia afirmado que completara a obra que viera realizar no
mundo (17.4). Assim, na cruz ele faz uma declaração pública a esse respeito.
Seu
clamor não é um gemido de desespero de alguém que está morrendo resignado e
derrotado. É um grito, de acordo com Mateus e Marcos, bradado “em alta voz” (Mt
27.50), proclamando uma vitória retumbante.
O verbo grego (tetelestai) está no tempo perfeito,
indicando uma conquista de resultados duradouros.
Poderia ser traduzido por “ela
foi e permanece para sempre conquistada”, pois Cristo fez o que a Carta aos
Hebreus chama de “um único sacrifício pelos pecados” (Hb 10.12) e que o Livro
Comum de Oração chama de “um sacrifício pleno, perfeito e suficiente, oblação e
satisfação pelos pecados do mundo inteiro”.
Logo, porque Cristo concluiu a obra
de carregar os nossos pecados, nada nos resta a fazer, nem mesmo a
contribuir.
Para demonstrar a natureza satisfatória do sacrifício de
Cristo, o véu do templo foi rasgado de “alto a baixo” (Mt 27.51), como prova de
que a mão de Deus havia feito aquilo.
Essa cortina havia permanecido por séculos
entre o santuário e o Santo dos santos como um emblema da inacessibilidade de
Deus aos pecadores; ninguém podia penetrar além do véu na presença de Deus,
exceto o sumo sacerdote no Dia da Expiação.
Porém, com o sacrifício de Jesus na
cruz, o véu foi rasgado ao meio e retirado, pois não era mais necessário.
Os
adoradores nos pátios do templo, reunidos para o sacrifício do entardecer, foram
dramaticamente informados sobre outro e melhor sacrifício, pelo qual eles
poderiam se achegar a Deus.
Para saber mais: Hebreus 10.11-14, 19-25
Fonte: Retirado de
A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.
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