terça-feira
Ponham toda a
sua esperança na bênção que será dada a vocês quando Jesus Cristo for revelado. (1Pe 1.13b)
Parece que Pedro tem uma atração especial pelo Jesus revelado.
Ele acabou de escrever sobre o assunto e volta a ele. O apóstolo e dois outros
discípulos (Tiago e João), que formavam o trio de Jesus, tiveram o privilégio
de ver o Senhor em glória na ocasião de sua transfiguração. Mas foi uma cena
privada e muito rápida, uma pequena antevisão da glória por vir.
Embora mencione duas revelações de Jesus, Pedro não deixa nada
obscuro. Nos versículos 7 e 13 do primeiro capítulo, o apóstolo se refere à sua
revelação futura (“quando ele for revelado”) e no versículo 20, o apóstolo se
refere a uma revelação passada (“ele foi escolhido por Deus antes da criação do
mundo e foi revelado nestes últimos tempos”).
Uma está dentro da História e a
outra ainda não entrou.
O Jesus que será revelado é o mesmo Jesus que já foi revelado. O
Jesus já revelado é o Jesus do primeiro advento e o Jesus que será revelado é o
Jesus do segundo advento.
No primeiro grande momento (histórico), Jesus
escondeu a sua glória (“abriu mão de tudo o que era seu e tomou e natureza de
servo, tornando-se assim igual aos seres humanos”; Fp 2.7).
No segundo grande
momento (profético), Jesus voltará a assumir a glória que ele tinha antes da
formação do mundo (“Deus lhe deu a mais alta honra” e “o nome que é o mais
importante de todos os nomes”).
Embora sem entender a ordem dos acontecimentos,
os profetas, movidos pelo Espírito, mencionam tanto “os sofrimentos que Cristo
teria de suportar” como “a glória que viria depois” (1Pe 1.11).
Jesus será o
mesmo depois (quando terá uma coroa de verdade na cabeça e um cetro real na mão)
que era antes (quando tinha uma coroa de mentira na cabeça e um caniço seco na
mão).
– A ligação do Jesus já revelado com o Jesus a ser revelado é
total!
Fonte:
Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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