Porventura não
convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória?
Sabendo que não
foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa
vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o
precioso sangue de Cristo
(Lucas 24:26; 1 Pedro 1:18-19).
Em cada uma das etapas da criação, Deus viu
que tudo o que fizera "era bom". Contudo, acerca do homem, Deus
constatou que não era bom que ele estivesse só.
Então decidiu fazer uma
ajudadora idônea, a mulher, para lhe ser companheira (Gênesis 2:18, 21-22).
Por outro lado, este texto tem um alcance
simbólico: Jesus, o homem sem pecado, o segundo Adão, permaneceria sozinho em
Sua perfeição se não houvesse passado pela morte na cruz.
Para que Sua esposa,
a Igreja (o conjunto de todos os que creram em Seu valioso sacrifício na cruz),
pudesse estar unida a Ele, foi necessário que sofresse e morresse.
O sono de
Adão e sua ferida são imagens do sofrimento e da morte de Jesus. Ao despertar,
Adão descobriu Eva, sua mulher.
Depois da ressurreição, o Senhor Jesus voltou a
encontrar-Se com os que creram nEle, e que se tornaram o embrião da Igreja
nascente, a Noiva do Cordeiro.
O Senhor Jesus usou outra comparação para
nos fazer entender a necessidade de Sua morte: "Se o grão de trigo, caindo
na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto" (João
12:24).
Se um grão de trigo brota na terra, morre como grão de trigo, porém dá
origem a espigas cheias de frutos.
A vida do Senhor Jesus não é o que nos
salva, mas a Sua morte e ressurreição, que nos asseguram o perdão, a paz e a
vida com Ele.
Fonte: Devocionário Boa Semente/Todo dia com
a Paz
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