Os mensageiros do evangelho, que falaram pelo poder do Espírito
Santo, mandado do céu, anunciaram a vocês essas verdades. (1Pe 1.12b)
Expor questões de pecado, culpa, condenação, expiação, perdão,
purificação, justificação, santificação, glorificação, vida eterna, penas
eternas etc., sem que seja pelo poder do Espírito Santo, é uma temeridade.
Em
palavras mais sofisticadas, entrar nas áreas da teologia (doutrina a respeito
de Deus), da antropologia (doutrina a respeito do homem), da hamartologia
(doutrina a respeito do pecado), da soteriologia (doutrina a respeito da
salvação), da cristologia (doutrina a respeito de Jesus), da escatologia
(doutrina a respeito do tempo do fim) e até da pneumatologia (a doutrina a
respeito do Espírito Santo) – sem a iluminação do Espírito Santo – não nos dá
autoridade, sabedoria, clareza, certeza e poder suficientes.
Teríamos tudo,
menos aquele óleo que lubrifica a engrenagem da palavra, que chamamos de unção
do Espírito Santo.
Pedro está garantindo que Isaías, Jeremias, Oseias, Miqueias e
outros profetas messiânicos “falaram pelo poder do Espírito Santo, mandado do
céu”.
Enquanto o Pentecostes assinala a descida não subjetiva do Espírito num
lugar e num momento só, para toda a igreja, homens e mulheres, crianças e
jovens, pastores e ovelhas (At 2.1-4), Pedro lembra aquelas descidas
esporádicas do Espírito Santo sobre quem Deus queria, no momento e no lugar por
ele designados.
Graças a essas manifestações veterotestamentárias do Espírito,
os mensageiros do evangelho anunciaram naquele tempo aos seus contemporâneos,
bem como a nós, as verdades concernentes à salvação.
– Pelo Espírito e não pela sabedoria e vontade humanas!
Fonte:
Retirado de Refeições
Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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