segunda-feira
Ele julga com igualdade as pessoas, de acordo com o
que cada uma tem feito.
(1Pe 1.17b)
Todos estão sujeitos ao julgamento de
Deus. Tanto os salvos quanto os não salvos, cada um a seu tempo.
É preciso que
seja assim para que haja justiça e para que Deus não esteja associado a nenhuma
injustiça.
O julgamento não é só para condenar os culpados, é também para
absolver os que, embora culpados, foram perdoados dos seus pecados e tornados
justos, como declara o apóstolo: “Agora já não existe nenhuma condenação para
as pessoas que estão unidas com Cristo” (Rm 8.1).
Pedro está dando a boa notícia de que
Deus “julga com igualdade as pessoas, de acordo com o que cada uma tem feito”.
Ele não usa dois pesos e duas medidas. É sempre o mesmo peso e a mesma medida,
não importa o gênero, a idade, a raça e a cultura de quem vai ser devidamente
avaliado. Isso serve tanto para o julgamento dos não crentes como para o dos
crentes.
No primeiro caso, o juízo será mais
severo ou menos severo dependendo das oportunidades de conversão que o culpado
teve.
Por exemplo, no dia do juízo, Deus terá mais pena das cidades de Tiro e
de Sidom do que das de Corazim e de Betsaida, nas quais Jesus realizou vários
milagres (Lc 10.14).
Se além de cometer pecados graves, o pecador comete mais
um, o pecado de hipocrisia, com o qual pretende dar uma impressão de ser
inocente – o castigo dele será pior (Mt 23.14).
Na Carta aos Hebreus, há uma
pergunta muito séria: “o que será que vai acontecer com os que desprezam o
Filho de Deus e consideram como coisa sem valor o sangue de Deus que os
purificou?” (Hb 10.29).
A prática das boas obras não cancelarão
as más obras (somos salvos inteiramente pela graça), mas elas serão lembradas e
recompensadas no julgamento daqueles que já têm a salvação.
No calendário de
Deus, há um dia em que a qualidade e a variedade das nossas obras, como
crentes, serão avaliadas e, de alguma maneira não revelada, recompensadas.
Nesse dia, os crentes poderão perder o galardão, mas nunca a salvação (1Co
3.13-15).
– Nossas obras podem ser madeira,
capim e palha, que o fogo destrói; ou ouro, prata e pedras preciosas, que o fogo
purifica!
Fonte: Retirado de Refeições Diárias com os
Discípulos. Editora Ultimato.
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