Se alguém examina bem essa lei e não a esquece, mas a põe em
prática, Deus vai abençoar tudo o que essa pessoa fizer. (Tg 1.25b)
Que maravilha! Tiago prende a atenção de todo o povo de Deus
espalhado pelos quatro cantos do mundo.
Ele fala de algo que todos querem: a
bênção de Deus sobre tudo o que a pessoa faz.
Não há nada melhor do que isso,
pois a bênção lá de cima de fato faz diferença.
Em outras versões, lemos que
essa pessoa “será feliz no seu proceder”, “será feliz no que fizer”,
“encontrará felicidade naquilo que realiza” ou “vai longe e será abençoada por
Deus”.
Outra vez, Tiago repete o que já fora dito no Antigo Testamento.
O primeiro
Salmo lembra que há pessoas que são como árvores na beira de um riacho e tudo o
que elas fazem dá certo (Sl 1.3).
José do Egito é um exemplo. O Senhor estava
sempre com ele e o abençoava em tudo o que fazia, fosse na casa de Potifar na
condição de escravo (Gn 39.3), no cárcere na condição de encarregado dos outros
presos (Gn 39.22) ou no palácio de Faraó na condição de governador (Gn 41.38).
Essa bênção ampla e certa é condicional.
Tiago explica: “se
alguém examina bem essa lei e não a esquece, mas põe em prática, Deus vai
abençoar tudo o que essa pessoa fizer”.
Em outras palavras, “o homem que
observa atentamente a lei perfeita”, “quem se concentra nessa lei perfeita e
nela permanece firme”, “aquele que se debruça sobre a lei perfeita, e nela
persevera, não como um ouvinte distraído, mas pratica o que ela ordena”, “quem
contempla atentamente a lei perfeita da liberdade, e nela se aprofunda – não
aquele ouvinte esquecidiço, mas aquele que executa a obra – este é que será
bem-aventurado no que fizer”.
Se José tivesse cedido à tentação da mulher de
Potifar ou relaxado em qualquer outro aspecto da lei perfeita, certamente não
teria sido tão abençoado quanto foi!
- Com justa razão, José era teimosamente abençoado por Deus!
Fonte:
Retirado de Refeições
Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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