quarta-feira
Tentaram ir para a província da Bitínia, mas o Espírito de Jesus
não deixou. (Atos 16.7)
O crente comum, o pastor de ovelhas e o missionário
transcultural, todos precisam dar abertura ao Espírito, para que ele os leve
para onde devem ir. A visão do Espírito é panorâmica, tanto no sentido da
geografia como no sentido da história.
Ele vê de cima, ele vê tudo, ele vê o
presente e o futuro. Ele tem agenda, tem estratégia, tem prioridades. Ele tem o
direito de comandar, de dar ordens, mesmo que estas sejam estranhas, como a
orientação dada a Filipe, para deixar Samaria e ir para um lugar deserto
(8.26).
Os servos do Senhor precisam ser sensíveis para ouvir a voz dele
ou para sentir os empurrões que ele dá, como está escrito: “Se vocês desviarem
do caminho, indo para a direita ou para a esquerda, ouvirão atrás de vocês uma
voz dizendo: ‘Este é o caminho certo; andem por ele’” (Is 30.21, NBV).
Paulo e
seus dois filhos na fé tentaram ir para o sudeste da Ásia, mas o caminho para
lá estava fora dos planos do Senhor da Seara, pelo menos naquela ocasião.
O
caminho estava fechado pelo Espírito de Jesus. Ou, em outras palavras, o
Espírito os proibia de ir para aquela direção.
Não se fala como o Espírito fez
isso. Então, os três missionários fizeram outra tentativa, viraram-se para a
Bitínia, ao norte. O mesmo Espírito voltou a bloquear o caminho.
Em vista
disso, eles atravessaram a Mísia e chegaram à cidade de Trôade, uma importante
cidade marítima, o ponto da Ásia Menor mais próximo da Europa.
Então foram
dormir. E, durante a noite, Paulo viu um grego que lhe dizia: “Venha para a
Macedônia e nos ajude” (16.9).
Fonte:
Retirado de Refeições
Diárias: no Partir do Pão e na Oração. Editora Ultimato.
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