Por causa desses falsos mestres muitas pessoas vão falar mal do Caminho da verdade. (2Pe 2.2)
O esquema é: os falsos mestres me enganam e eu me deixo levar
por eles. Por minha causa e por causa deles, muitas pessoas começam a falar mal
do evangelho, da verdade, do caminho. A pregação do evangelho torna-se muito
difícil. O preconceito até então existente aumenta consideravelmente. O índice
de rejeição dobra.
Os falsos mestres prejudicam a minha fé e a minha conduta.
Levam-me da ortodoxia para a heresia, da ortopraxia para o comportamento
duvidoso.
É bobagem gastar tempo para saber se os falsos mestres são mais
culpados do que eu, ou se eu sou mais culpado do que eles. O fato é que, tanto
eles como eu, estamos “desevangelizando”.
Estamos trabalhando contra o reino.
Estamos afastando tanto os que nem começaram a entrar como os que já estavam
entrando.
Estes dão as costas e vão embora. Aqueles deixam de se aproximar.
Essa é a mais eficiente contra-evangelização.
Não tenho certeza nem testemunho.
Porque quem perde a certeza perde o testemunho, e quem perde o testemunho perde
a certeza. Uma está amarrada no outro.
Bem atrás dos falsos mestres está a ambição pelo dinheiro (a
denúncia é de Pedro). Nós pagamos a eles o preço que pedem.
Eles ficam mais
ricos à nossa custa. O apóstolo diz que eles nos exploram contando histórias
inventadas, mentirosas.
Mais à frente, Pedro dirá que Balaão causou uma tragédia
irreparável na história do povo eleito por causa do dinheiro a ele pago por
Balaque (2Pe 2.15).
— É preciso enxergar a máquina de dinheiro por trás de muita
coisa.
Fonte:
Retirado de Refeições
Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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