terça-feira, 23 de setembro de 2014

O descrédito da verdade

Por causa desses falsos mestres muitas pessoas vão falar mal do Caminho da verdade. (2Pe 2.2)

O esquema é: os falsos mestres me enganam e eu me deixo levar por eles. Por minha causa e por causa deles, muitas pessoas começam a falar mal do evangelho, da verdade, do caminho. A pregação do evangelho torna-se muito difícil. O preconceito até então existente aumenta consideravelmente. O índice de rejeição dobra.
Os falsos mestres prejudicam a minha fé e a minha conduta. Levam-me da ortodoxia para a heresia, da ortopraxia para o comportamento duvidoso.
É bobagem gastar tempo para saber se os falsos mestres são mais culpados do que eu, ou se eu sou mais culpado do que eles. O fato é que, tanto eles como eu, estamos “desevangelizando”. 
Estamos trabalhando contra o reino. Estamos afastando tanto os que nem começaram a entrar como os que já estavam entrando. 
Estes dão as costas e vão embora. Aqueles deixam de se aproximar. Essa é a mais eficiente contra-evangelização. 
Não tenho certeza nem testemunho. Porque quem perde a certeza perde o testemunho, e quem perde o testemunho perde a certeza. Uma está amarrada no outro.
Bem atrás dos falsos mestres está a ambição pelo dinheiro (a denúncia é de Pedro). Nós pagamos a eles o preço que pedem. 
Eles ficam mais ricos à nossa custa. O apóstolo diz que eles nos exploram contando histórias inventadas, mentirosas.
Mais à frente, Pedro dirá que Balaão causou uma tragédia irreparável na história do povo eleito por causa do dinheiro a ele pago por Balaque (2Pe 2.15).
— É preciso enxergar a máquina de dinheiro por trás de muita coisa.

Fonte:  Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

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