quinta-feira
No passado
apareceram falsos profetas no meio do povo, e assim também vão aparecer falsos
mestres entre vocês. (2Pe 2.1a)
Além de constante, a falsidade é uma presença embaraçosa,
incômoda e aborrecida. O pior é que além de profetas falsos, há irmãos falsos,
testemunhas falsas, apóstolos falsos, pastores falsos e até falsos cristos.
Se
isso ainda não fosse o bastante, há lábios falsos, línguas falsas, palavras
falsas, escrituras falsas, visão falsa, motivos falsos, nomes falsos, acusações
falsas, notícias falsas, amor falso, juramento falso, elogios falsos, amigos
falsos e até humildade falsa.
É um oceano de falsidades!
Para agravar a situação, o falso parece autêntico, o lobo parece
a vovozinha, o amargo parece doce, o feio parece bonito, o fedido parece
cheiroso, a treva parece luz, o inimigo parece amigo, o adversário parece um
anjo de luz.
Essa confusão toda me obriga a tomar algumas providências. Tenho que conhecer a
diferença entre o falso e o verdadeiro.
Tenho que ser ora desconfiado ora não,
tenho que ser ora maldoso ora não, tenho que ser ora cético ora não.
Não devo
errar, não posso errar. Nem de um lado nem de outro. Não posso ser astuto como
as serpentes o tempo todo nem simples como as pombas o tempo todo.
Há tempo
para tudo!
Nesse oceano de falsidades, para cometer acertos e não cometer
desacertos, preciso de discernimento.
Para obter sabedoria para tanto, preciso
ser humilde suplicante como Salomão: “Dá-me sabedoria para que eu possa… saber
a diferença entre o bem e o mal” (1Rs 3.9).
— Só Deus pode me mostrar a diferença entre os que servem e os
que não servem!
Fonte: Retirado de Refeições
Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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