Ninguém pode explicar, por si mesmo, uma profecia das Escrituras Sagradas. (2Pe 1.20)
Não se acha a palavra Bíblia na Bíblia. Ela não existia na época
dos profetas e dos apóstolos. Para se referir aos livros inspirados do Antigo
Testamento, dizia-se Escrituras Sagradas, expressão que aparece mais de
cinquenta vezes no Novo Testamento.
Em nossas pregações, nossos escritos e nossos diálogos,
repetidas vezes dizemos que tal coisa é assim porque “está escrito nas
Escrituras Sagradas” ou porque “as Escrituras Sagradas dizem”. Para os cristãos
de todos os tempos e de todos os lugares, as Escrituras Sagradas (ou a Bíblia)
são ou deveriam ser a nossa única regra de fé e conduta.
A expressão Escrituras Sagradas pode ser encontrada na palavra
falada (At 1.16) e na palavra escrita de Pedro (1Pe 2.6; 2Pe 1.20; 3.16).
Ao escrever o Evangelho que leva o seu nome, por cinco vezes
seguidas João faz questão de relacionar os acontecimentos da morte e
ressurreição de Jesus com as Escrituras Sagradas (Jo 19.24, 28, 26, 37 e 20.9).
Em suas cartas, várias vezes Paulo se refere às Escrituras
Sagradas para justificar e apoiar o que escrevia. Por exemplo: “As Escrituras
Sagradas afirmam que o mundo inteiro está dominado pelo pecado” (Gl 3.22).
Jesus fez uso da autoridade da Bíblia em sua resposta ao Diabo:
“As Escrituras Sagradas afirmam: ‘Não ponha à prova o Senhor, seu Deus’” (Lc
4.12).
Logo em seguida, para marcar o início do seu ministério, na sinagoga de
Nazaré, Jesus “se levantou para ler as Escrituras Sagradas” (Lc 4.16).
— Os atos e as cartas dos apóstolos completam as Escrituras
Sagradas.
Fonte: Retirado de Refeições
Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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