segunda-feira
Sei que logo
terei de deixar este corpo mortal, como o nosso Senhor Jesus Cristo me disse
claramente. (2Pe 1.14)
Pedro estava muito bem doutrinado e, como resultado, muito
tranquilo. O “rei dos terrores” (Jó 18.14, ARA) estava se aproximando.
Seus
dias estavam contados. Ele supostamente estava em Roma, onde, segundo a
tradição, seria martirizado, mais ou menos em 65 depois de Cristo.
Nenhuma
preocupação, nenhum medo, nenhuma surpresa. Seu corpo seria sepultado,
apodreceria e viraria pó.
Essa situação de morte perdura até o evento da
ressurreição, tornada possível e prometida por Jesus.
Pedro está explicando que
em breve terá de deixar o corpo mortal. Só isso e nada mais. O corpo termina, o
apóstolo continua.
Ele não choraminga, não se desespera, não quer despertar a
compaixão do rebanho nem provocar lágrimas. Trata-se de uma mudança de
residência, de sorte e de estado.
A expressão “corpo mortal” é a mesma que “morada provisória”,
“tenda terrestre” ou “o tabernáculo deste corpo”.
Essas expressões visam
tranquilizar aquele que vai embora e aqueles que ficam, bem como “enfatizar a
natureza transitória da vida humana neste mundo antes da volta de Jesus”
(Bíblia de Genebra).
Paulo é explícito sobre o assunto: “Nós sabemos que quando for
destruída esta barraca em que vivemos, que é o nosso corpo aqui na terra, Deus
nos dará, para morarmos nela, uma casa no céu” (2Co 5.1).
À semelhança de
Pedro, Paulo, a certa altura da vida, ao escrever a Segunda Carta a Timóteo
(entre 64 e 68 a.C.), também escreveu: “A hora já chegou de eu ser sacrificado,
e já é tempo de deixar esta vida” (2Tm 4.6).
– O corpo volta para o pó e o espírito volta para Deus!
Fonte: Retirado de Refeições
Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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