O
céu veio ao nosso encontro, o céu veio à terra; e se fez homem habitando entre
nós; desde a primeira Palavra Profética a respeito [cerca de 700 anos antes do
nascimento de Jesus] até à derradeira, a do anjo; anjo que anunciou o
nascimento de Jesus, o Deus Filho, que se humilhou na forma de homem, e deu a
sua vida por nós.
E foi assim, morrendo e ressuscitando, que Ele se tornou "O
Salvador", que o anjo anunciara (Lc. 2. 10-11).
Já dissemos, em outras oportunidades, que Ele não se tornou Salvador porque
nasceu em uma estrebaria; nem porque surpreendeu aos sábios, quando, aos 12
anos de idade, discutiu com eles, mostrando Sua grande Sabedoria; também não
foi porque nasceu da linhagem de Davi; nem tampouco porque discipulou alguns
homens para serem seus seguidores e portadores da Grande Nova.
Ele se tornou Salvador porque morreu em uma cruz, em meu lugar, em seu lugar,
em nosso lugar; mas não está hoje na cruz, e nem na tumba: Ressuscitou!
Aleluia!
O céu vai voltar à terra, a segunda vinda de Jesus, e voltará com os
convertidos a Ele [Igreja] para reinar sobre as Nações a partir de Jerusalém.
Se vamos voltar com Ele é porque, algum tempo antes, ou falecemos no Senhor [ou
seja, convertidos a Ele], ou fomos arrebatados vivos, mas transformados, com corpos
incorruptíveis, para o encontro com Ele nos ares, entre nuvens (I Ts. 4. 17).
Se
isto ocorrer é porque fomos por Ele salvos da ira vindoura, a Grande Tribulação,
anunciada por Jesus, como nunca houve igual antes, nem haverá jamais (MT. 24.
21).
Como
no Dilúvio, quando os justos “foram retirados da terra”, para serem salvos da
morte nas águas que assolaram o mundo: no Arrebatamento, também, serão
retirados da terra os convertidos ao Senhor Jesus [Igreja].
A
“arca” não visitou cada cidadão, cada família, cada grupo social, cada grupo
“religioso”, cada grupo étnico, cada grupo cultural, para pegá-los a domicílio
para o embarque na viagem salvadora.
Deus
permitiu o embarque mediante uma aliança com Noé, que era homem temente a Deus [justo
aos olhos do Senhor]; e os passageiros escolhidos por Ele foram o próprio Noé,
sua esposa, seus filhos e suas noras, incluindo pares de animais [um par de
alguns, e sete pares de outras espécies].
Assim
será no Arrebatamento que se aproxima, Deus permitirá que sejam levados para o
encontro com Jesus nos ares, entre nuvens, os convertidos a Cristo, tratados na
Bíblia como “justos”, como “escolhidos”, como “santos” e diversas outras
expressões similares.
A
arca, conforme afirmamos, não bateu de porta em porta, mas Jesus está batendo
na porta de nossos corações: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a
minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele e ele comigo” (Ap. 3. 20).
Está
na nossa exclusiva dependência: temos que ouvir, temos que abrir a porta!
O
Céu que já veio à terra, na presença física de Jesus, em um nascimento
sobrenatural, voltará à terra, pisará o Monte das Oliveiras, derrotará o
anticristo, que estará governando na época com grandes desastres e corrupção,
além de uma terrível perseguição ao Povo de Deus.
A
partir daí, única e verdadeira Paz haverá no mundo todo, pela presença do
Salvador, do Rei, do Leão da Tribo de Judá, governando sobre as Nações, a
partir de Jerusalém.
A
Palavra Profética, séculos antes de Cristo, já se referia ao que acontecerá
então: “O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao
cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um
pequenino os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se
deitarão; o leão comerá palha com o boi. A criança de peito brincará sobre a
toca da áspide, e o já desmamado meterá a mão na cova do basilisco. Não se fará
mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do
conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Is. 11. 6 a 9). Em resumo, haverá a tão
sonhada PAZ.
E
todas essas bênçãos, toda essa Paz, toda a felicidade, todo o bem, toda a falta
de choro, toda a ausência de lamentos e murmurações se darão aos Filhos de
Deus, àqueles que tiveram o direito de assim serem transformados [de criaturas
a filhos] a partir da aceitação pessoal e voluntária do Senhor Jesus no coração
(Jo. 1. 12).
Tudo
isso se dará, pela vontade soberana de Deus, e para isso orou o salmista no
capítulo 144. 5, que diz: “Abaixa, ó
Senhor, os teus céus, e desce”.
O
céu descerá de novo! Jesus retornará conforme profeticamente anunciado, e conforme
Ele próprio disse, e os seus estarão com Ele [novas criaturas] transformados,
sem pecados, sem dissabores; haverá Paz eterna, a única Paz possível porque
Jesus estará reinando.
É
o momento de acordarmos, é hora de despertarmos do sono, é hora de vigiar e
orar, é hora de ganhar outros para Jesus obedecendo ao seu mandar: “ide e fazei
discípulos” (MT. 28. 19), “ide e pregai o evangelho a toda a criatura” (Mc. 16.
15); “sereis minhas testemunhas (...) até aos confins da terra” (At. 1. 8).
O
fazer isso é cumprir a vontade de Deus, que “não quer que ninguém pereça, e que
todos cheguem ao arrependimento [se convertam a Ele]” (II Pe. 3. 9).
Maranata!
Ora vem, Senhor Jesus!
Edmar
Torres Alves – editor do Sê Fiel
Nenhum comentário:
Postar um comentário