quinta-feira
Ele… mostrou-me a Cidade Santa, Jerusalém, que descia dos
céus, da parte de Deus. [Apocalipse 21.10]
Vimos (p. 425) como João facilmente mistura suas metáforas.
Quando ele primeiro viu a Cidade Santa, a Nova Jerusalém, ela estava “preparada
como uma noiva adornada para o seu marido” (v. 2).
Agora, convidado para ver a
noiva do Cordeiro, ele enxerga “a Cidade Santa, Jerusalém” (v. 10).
Grande
parte do capítulo 21 é dedicada a uma descrição elaborada da Cidade Santa, a
nova Jerusalém, que resplandecia com a glória de Deus. Suas doze portas traziam
escritos nelas os nomes das doze tribos de Israel, e em suas fundações estavam
escritos os nomes dos doze apóstolos.
A cidade tinha forma cúbica, como o Santo
dos Santos no templo. Embora devamos concordar com Bruce Metzger, do Seminário
Teológico de Princeton, que a Nova Jerusalém é “arquitetonicamente absurda”
(com aproximadamente dois mil e quinhentos quilômetros cúbicos, equivalente à
distância de Londres a Atenas), o simbolismo é claro.
A cidade santa é uma
fortaleza sólida, intransponível, que representa a igreja completa do Antigo e
do Novo Testamentos, e simboliza a segurança e a paz do povo de Deus.
A cidade que João viu não era apenas enorme e sólida, mas também
bela. Cada uma de suas doze fundações era decorada com uma joia diferente, cada
uma de suas doze portas era feita de uma pérola única e sua rua principal era
pavimentada com ouro puro.
Tendo compreendido as vastas dimensões e a
magnificência colorida da Nova Jerusalém, João volta sua atenção para algumas
consequentes ausências.
Primeiro, ele não viu nenhum templo na cidade. Claro
que não! O Senhor e o Cordeiro são seu templo. Sua presença permeia a cidade;
eles não têm necessidade alguma de edifício especial.
Segundo, ela não precisa
nem de sol nem de lua, uma vez que a glória de Deus a ilumina, e sua luz será
suficiente até mesmo para as nações.
A essa altura, precisamos notar os versículos 24 e 26: “Os reis
da terra lhe trarão a sua glória” e “a glória e a honra das nações lhe serão
trazidas”.
Não podemos hesitar em afirmar que os tesouros culturais do mundo
adornarão a Nova Jerusalém. Ao mesmo tempo, nada impuro jamais entrará na
cidade, nem ninguém que pratique o que é enganoso ou vergonhoso, mas somente
aqueles cujos nomes estiverem escritos no Livro da Vida do Cordeiro (v. 27).
Para saber mais: Apocalipse 21.15-27
Fonte: Retirado de A
Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.
http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/11/06/autor/john-stott/a-cidade-santa-2/
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