quinta-feira
Vê se em minha conduta algo te ofende. (Sl 139.24.)
Qual é a nossa conduta?
Precisamos saber a verdade nua e crua. Não devemos aceitar falsos elogios nem desaprovação injusta.
Precisamos de uma avaliação que mostre os erros e os acertos. O nosso próprio juízo não basta, porque não conseguimos ser rigorosos com nós mesmos como o somos com os outros.
Enxergamos o cisco que está no olho do nosso irmão, mas não vemos a viga que está em nosso olho (Mt 7.3).
É essa dificuldade generalizada que leva o salmista a suplicar a Deus: “Vê se em minha conduta algo te ofende” (Sl 139.24).
É a análise do maravilhoso conhecimento de tudo e de todos da parte de Deus que encoraja o salmista a entregar-se ao julgamento divino.
Ele insiste na oração: “Sonda-me”, “Examina-me”, “Perscruta-me”, “Conhece-me”, “Prova-me”.
Ele está se expondo diante de Deus, está tirando a roupa na presença do Senhor, está se mostrando àquele que conhece inteiramente até mesmo a palavra que ainda não terminou o percurso entre o cérebro e a língua.
O salmista confessa que não se conhece direito, que o seu conhecimento é limitado.
Ele quer que Deus revele sua verdadeira identidade, pois ele parece ser um hoje e outro amanhã.
Ele quer que Deus conheça seus pensamentos, seus sentimentos, suas preocupações e suas inquietações.
Ele quer uma radiografia não dos órgãos que estão no ventre, mas do seu íntimo, pois é dali que sai tudo que é ruim e tudo que é bom (Mt 15.19).
Além da sondagem, o salmista deseja ter o diagnóstico e a cura: “Vê se em minha conduta algo te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno”.
Fonte: Retirado de Refeições Diárias com os Salmos. Editora Ultimato.
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