sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Jesus, o Filho de Deus

Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo. [Hebreus 1.1-2]

Os primeiros dois capítulos de Hebreus formam um conjunto admirável, pois enquanto o capítulo 1 apresenta Jesus Cristo como o Filho de Deus, o capítulo 2 retrata-o como ser humano. 

Hebreus 1 fala da singularidade de Jesus, mencionando cinco verdades principais sobre Cristo:

Primeiro, Jesus Cristo é o clímax da revelação de Deus. Deus certamente se revelou na história através dos profetas, mas foi uma revelação parcial e progressiva, ao passo que sua revelação em Cristo foi final e completa. 

Assim, a última palavra de Deus ao mundo foi dada através de Jesus Cristo. É inconcebível que possa surgir uma revelação mais elevada ou plena que a que ele nos deu em seu Filho encarnado. Jesus Cristo é o clímax de sua revelação.

Segundo, Jesus Cristo é o Senhor da criação. Deus o constituiu “herdeiro de todas as coisas” (v. 2), uma vez que o universo foi feito por meio dele. Assim, ele é o princípio e o fim, a fonte e o herdeiro de todas as coisas; é ele quem sustenta “todas as coisas por sua palavra poderosa” (v. 3).

Terceiro, Jesus Cristo é o Filho do Pai. Ele é “o resplendor da glória de Deus” (luz da luz, um em essência com o Pai) e “a expressão exata do seu ser” (distinto do Pai como uma estampa é distinta do selo) (v. 3).

Quarto, Jesus Cristo é o Salvador dos pecadores. Tendo concluído sua obra de purificação dos pecados, ele se assentou à direita do Pai.

Quinto, Jesus Cristo é adorado pelos anjos. Na verdade, ele se tornou “tão superior aos anjos quanto o nome que herdou é superior ao deles” (v. 4). Anjos são, indubitavelmente, seres magníficos e gloriosos, mas não se comparam a Jesus Cristo.

A seguir, o autor passa a citar vários textos do Antigo Testamento que falam, de diferentes maneiras, acerca de sua supremacia. Por exemplo, “todos os anjos de Deus o adorem” (v. 6). 

O autor conclui esta parte nos advertindo solenemente a prestar muita atenção à mensagem dos apóstolos, para não corrermos o risco de nos desviarmos dela (2.1-4).

Para saber mais: Hebreus 1.1-2.4

Fonte: Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/11/22/autor/john-stott/jesus-o-filho-de-deus/

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