sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Um protesto contra o esquecimento

sexta-feira

Farei tudo o que puder para que, depois da minha morte, vocês lembrem sempre dessas coisas.  (2Pe 1.15)

Numa carta de apenas três capítulos, Pedro três vezes pede que os crentes se lembrem de certas coisas básicas (2Pe 1.3, 13 e 15) e uma vez pede que eles não se esqueçam de que “para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia” (3.8).

Pode ser desastroso esquecer datas, nomes de pessoas e lugares e acontecimentos históricos, mas o esquecimento no âmbito da religião é muito pior. Daí as inúmeras advertências contra o esquecimento e a favor da lembrança que percorrem a Bíblia.

Como é possível esquecer o Criador? No entanto, muitos se esquecem dele ou vivem como se ele não existisse. Uma queixa amarga sai da boca de Deus por meio da boca do profeta 

Jeremias: “Por acaso, uma jovem esquece as suas joias? Ou uma noiva esquece o seu véu? Mas o meu povo esqueceu de mim por tantos dias, que nem dá para contar” (Jr 2.32).

Como é possível esquecer o Redentor e o seu sacrifício na cruz? Isso é tão possível e tão comum, que o próprio Jesus instituiu o cerimonial da Santa Ceia para dificultar ou impedir tal coisa. É para comer do pão e beber do vinho sempre em memória dele (1Co 11.24-25). 

É tão possível e perigoso, que Paulo escreve a Timóteo: “Lembre de Jesus Cristo” (2Tm 2.8). Como é possível esquecer as doutrinas fundamentais do cristianismo? Isso é tão possível que o Espírito Santo está conosco para nos fazer lembrar tudo o que Jesus ensinou (Jo 14.26). É tão possível que a história do pecado e da salvação está registrada e preservada nos 66 livros das Sagradas Escrituras!

Meditando todo dia na Palavra, não vou esquecê-la!

Fone:  Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/08/07/autor/elben-cesar/um-protesto-contra-o-esquecimento/

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