terça-feira
Quem é assim
não pense que vai receber alguma coisa do Senhor, pois não tem firmeza e nunca
sabe o que deve fazer. (Tg 1.7-8)
A mulher samaritana não se perguntou: “Devo abandonar o meu
sexto marido e voltar para o primeiro?”.
A mulher adúltera não se perguntou:
“Devo continuar a pecar já que todos os meus acusadores, tanto os jovens como
os mais idosos, pecam tanto quanto eu?”.
A mulher pecadora não se perguntou:
“Devo me tornar uma religiosa para o resto da vida porque Jesus perdoou os meus
muitos pecados?”.
Pedro não se perguntou: “Depois de ter negado a Jesus por
três vezes devo abandonar o grupo de apóstolos?”.
Zaqueu, o publicano, não se
perguntou: “Devo devolver quatro vezes mais o que roubei dos outros e dar
metade dos meus bens para os pobres?”.
Abraão não se perguntou: “Devo mesmo
oferecer meu único filho, a quem eu amo, em sacrifício?”.
Moisés não se
perguntou: “Devo mesmo desprezar os prazeres do pecado aqui da corte de Faraó e
sofrer com o povo de Deus?”.
Paulo não se perguntou: “Devo seguir para
Jerusalém, onde a prisão e a morte estão à minha espera?”.
No entanto, podemos imaginar o irmão do filho pródigo se
perguntando: “Devo me alegrar com meu pai e meus vizinhos porque meu irmão
estava morto e vive de novo, estava perdido e foi achado?”
E, também, Pilatos
deve ter tido esta dúvida no seu íntimo: “Devo soltar Jesus, em quem não
encontrei crime algum, ou Barrabás, que promoveu uma rebelião aqui em Jerusalém
e matou uma pessoa?”.
Do mesmo modo o mestre da lei deve ter se perguntado:
“Devo cuidar primeiro do funeral do meu pai, ou seguir a Jesus imediatamente?”.
As pessoas que não estão sobre a rocha, que não têm firmeza, que
não têm fé, que são como ondas do mar, que o vento leva de um lado para o
outro, nunca sabem o que fazer, vivem confusas, tateando no escuro, indecisas,
intranquilas.
Muitas vezes, preferem fazer o que é mais cômodo, mais fácil,
mais vantajoso. Saber em que esquina se deve virar, o que fazer a cada estágio
da vida, acertar em todas as escolhas – é algo extremamente necessário.
— Fazer o que se deve fazer é sempre o melhor!
Fonte: Retirado de Refeições
Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário