quinta-feira
Façam o possível para estar em paz com Deus, sem mancha e sem
culpa diante dele. (2Pe 3.14)
Esse “façam o possível” de Pedro é mais brando do que o “sejam
santos” do Senhor (Lv 20.7). Em vez de “façam o possível”, outras versões
preferem traduzir “esforcem-se” ou “empenhem-se”.
Há um significativo contraste na carta de Pedro: no capítulo 3,
ele pede aos crentes que “esforcem-se para viver sem pecar” (2Pe 3.14, CV) e no
capítulo anterior ele diz que os tais falsos mestres “nunca param de pecar”
(2Pe 2.14, NVI).
Outra face do contraste é que os falsos mestres são “nódoas e
manchas” (2Pe 2.13, NVI) e os crentes devem se manter “sem mancha e sem culpa
diante de Deus” (2Pe 3.14).
O “façam o possível” de Pedro é muito humano. Como é também humana a palavra de
João na página seguinte: “Escrevo estas coisas para vos ajudar a fugir do
pecado, mas se alguém pecar, lembre-se que o nosso advogado diante de Deus é
Jesus Cristo” (1Jo 2.1, CIN).
O “purifica-se a si mesmo” de João (1Jo 3.3) deve estar
conectado com o “esforcem-se para viver sem pecar” de Pedro (2Pe 3.14, CV).
É
muito melhor não se sujar, mas se isso acontecer, é muito melhor purificar-se
do que continuar sujo ou desistir de vez de ser santo como Deus é santo.
Fazer o possível ou empenhar-se para estar diante de Deus sem
mancha nem culpa requer muita humildade para se sentir vulnerável, muita oração
para obedecer à intervenção de Deus e muito domínio próprio para negar-se a si
mesmo vez após vez.
O convite ao pecado (tentação) é insistente. Charles H.
Spurgeon declarou há mais de 120 anos: “Estou convencido de que não há nenhuma
pessoa que entrará no céu sem ter sofrido tentação”.
Deus é rico em perdoar e pronto para me dar uma
oportunidade atrás da outra!
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