Marcos 3:1-19 [Favor ler abaixo]
Ocorre uma segunda cura na sinagoga de Cafarnaum e de novo num dia de sábado
(1:21). A esse enfermo, cuja mão está ressequida, o Senhor pede que faça
precisamente aquilo que é incapaz de fazer.
Mas, ao começar a obedecer, ele dá
prova de sua fé, e é esta fé que permite ao Senhor curá-lo.
Observemos a dureza
de coração dos que estão presentes. Em lugar de se alegrarem com o homem que
foi curado e admirar o poder do Senhor, esses homens malvados tomam esse
milagre como pretexto para tentar matá-LO.
Ele, porém, prossegue com Seu
ministério de graça, e a multidão, composta praticamente de estrangeiros de
Tiro e Sidom (e até de edomitas), continua afluindo a Ele para ouvi-LO e obter
a cura.
Depois Ele escolhe doze discípulos e os nomeia "para estarem com ele e
para os enviar a pregar" (3:14 - compare com João 15:16).
Estar com o
Senhor Jesus: que imenso privilégio e, ao mesmo tempo, a condição indispensável
para poder ser enviado em seguida. Como executar qualquer serviço sem que antes
tenhamos recebido a direção do Senhor? (Jeremias 23:21-22).
Neste Evangelho, cada um dos doze discípulos é mencionado individualmente,
com a finalidade de nos fazer recordar que um servo deve depender direta e
pessoalmente de Seu Senhor para receber orientação e ajuda.
Marcos 3.1-19
1 De novo, entrou Jesus na sinagoga e estava ali um homem que
tinha ressequida uma das mãos.
2 E estavam observando a Jesus para ver se o curaria em dia de sábado, a fim de
o acusarem.
3 E disse Jesus ao homem da mão ressequida: Vem para o meio!
4 Então, lhes perguntou: É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal?
Salvar a vida ou tirá-la? Mas eles ficaram em silêncio.
5 Olhando-os ao redor, indignado e condoído com a dureza do seu coração, disse
ao homem: Estende a mão. Estendeu -a, e a mão lhe foi restaurada.
6 Retirando-se os fariseus, conspiravam logo com os herodianos, contra ele, em
como lhe tirariam a vida.
7 Retirou-se Jesus com os seus discípulos para os lados do mar. Seguia -o da
Galiléia uma grande multidão. Também da Judéia,
8 de Jerusalém, da Iduméia, dalém do Jordão e dos arredores de Tiro e de Sidom
uma grande multidão, sabendo quantas coisas Jesus fazia, veio ter com ele.
9 Então, recomendou a seus discípulos que sempre lhe tivessem pronto um
barquinho, por causa da multidão, a fim de não o comprimirem.
10 Pois curava a muitos, de modo que todos os que padeciam de qualquer enfermidade
se arrojavam a ele para o tocar.
11 Também os espíritos imundos, quando o viam, prostravam-se diante dele e
exclamavam: Tu és o Filho de Deus!
12 Mas Jesus lhes advertia severamente que o não expusessem à publicidade.
13 Depois, subiu ao monte e chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto
dele.
14 Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar
15 e a exercer a autoridade de expelir demônios.
16 Eis os doze que designou: Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro;
17 Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais deu o nome de
Boanerges, que quer dizer: filhos do trovão;
18 André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu,
Simão, o Zelote,
19 e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu.
Fonte: Devocionário Todo dia com Jesus
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