segunda-feira
Quem diz que vive unido com Deus deve viver como Jesus Cristo viveu. (1Jo 2.6)
João volta a bater na mesma tecla: o caráter do crente precisa estar cada vez mais próximo do padrão exigido pelo próprio Deus: “Sejam santos, pois eu sou santo” (Lv 11.44-45).
No início do capítulo 2, ele revela que o propósito de sua epístola é: “para que vocês não pequem”. Cinquenta palavras depois, João aumenta um pouco a pressão: “Quem diz que vive unido com Deus deve viver como Jesus Cristo viveu”.
E no capítulo seguinte, volta a insistir no mesmo padrão: “Todo aquele que tem essa esperança [a de ser parecido com Jesus Cristo quando ele aparecer de novo], purifique-se a si mesmo, assim como Cristo é puro” (1Jo 3.3).
Por ser impossível para qualquer pessoa “viver como Cristo viveu”, torna-se necessário confessar e abandonar qualquer deslize, levantar-se e pôr-se em marcha quantas vezes forem necessárias. E assim sucessivamente. É necessário olhar para Jesus, conhecê-lo mais profundamente, admirá-lo.
Jesus olhou para uma mulher com pureza, nunca usou a prática do dente por dente e olho por olho, manteve-se humilde, obedeceu todos os mandamentos, colheu aquele que chora e sofre, enfrentou o poder religioso e o poder político, não deu vez para Satanás, continuou firme no caminho e na missão a ele proposta.
Apesar da dificuldade de viver como Cristo viveu, purificando-se a si mesmo, assim como Cristo é puro, a desistência desse ideal, a tentativa de fugir desse alvo só vai atrapalhar, desanimar, criar remorso e tristeza. João já havia ensinado como agir em caso de algum retrocesso: “Se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cumprirá a sua promessa e fará o que é correto”.
É preciso continuar olhando para aquele que é Autor e Consumador da fé!
Fonte: Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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