sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

A praga da mentira

sexta-feira 

Se alguém diz: ‘Eu o conheço’, mas não obedece aos seus mandamentos é mentiroso. (1Jo 2.4)

João muda o tom. Não usa a linguagem mais amena de pouco antes. 

No caso daquele que declara não ter pecados, João diz que se trata de um engano, de um equívoco, de uma autoavaliação inconsequente, “durante a qual a verdade se retirou” (1Jo 1.8). 

Porém, frente a um caso de hipocrisia, o apóstolo chama essa pessoa de mentirosa sem a menor cerimônia (1Jo 2.4).

Jesus foi mais longe do que João quando afirmou em voz bem audível que o Diabo é mentiroso e o inventor da mentira (Jo 8.44).

Às vezes, é mesmo necessário chamar abertamente de mentiroso o mentiroso.

Por terem molhado a túnica de José de sangue que não era dele, levando Jacó a acreditar que um animal selvagem o havia despedaçado e devorado, podemos chamar aqueles rapazes de mentirosos (Gn 37.33). 

Por terem calçado sandálias velhas e remendadas e vestido roupas bem gastas para fazer Josué acreditar que eles eram de um país bem distante, podemos chamar os gibeonitas de mentirosos (Js 9.6). 

Por ter confirmado a versão do marido de que ele e ela haviam vendido a propriedade por uma quantia bem menor, para poderem reter para si parte do dinheiro, podemos chamar Safira de mentirosa (At 5.3). 

Haveria outro nome para dar a essas pessoas?

Quem é o mentiroso na história da queda do homem? Foi aquele que disse “certamente morrerá” (Gn 2.17) ou aquele que disse exatamente o contrário: “Vocês não morrerão coisa nenhuma!” (Gn 3.4)? 

A primeira e a mais desastrosa mentira saiu da boca do pai da mentira e não do Pai da verdade!

— Se estamos no Pai estamos na Verdade!

Fonte:  Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/01/16/autor/elben-cesar/a-praga-da-mentira/

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