quinta-feira
Meus irmãos, sintam-se felizes quando passarem por todo tipo de aflições.
(Tg 1.2)
Parece um absurdo o que Tiago pede aos membros do corpo de Cristo: sintam-se
felizes, tenham suma alegria, aceitem com a maior boa vontade, quando
experimentarem todo tipo de aflições, múltiplas provações e toda sorte de
dificuldades.
Esse trânsito curto ou demorado pelo sofrimento é uma prova ou um teste a que
Deus os submete em benefício deles próprios ou da igreja.
Uma paráfrase chega a dizer que o conjunto de lutas e aflições é um “presente
especial” (AM).
Tanto a alegria como a felicidade não são sensações frequentes nem fáceis.
Na maior parte das vezes elas dependem das circunstâncias e esperam a dor
passar para, só depois, aparecerem.
Mas Tiago está falando de uma felicidade a toda prova em meio a circunstâncias
exatamente contrárias.
Por que esse incômodo é um presente especial de Deus?
Por que devo me sentir feliz quando, segundo a experiência humana, não há
nenhum motivo para alegria?
O pedido que o apóstolo faz é absurdo, algo contrário à lógica por causa
daquilo que a provação produz.
Quem interrompe a leitura da Carta de Tiago no verso dois tem razão para ficar
confuso e aborrecido.
Mas o verso seguinte explica tudo: “quando a sua fé vence essas provações,
ela produz perseverança”.
O cristão se alegra porque “a provação abala o entusiasmo infantil, romântico e
descompromissado” e aumenta o volume da fé, da paciência, da constância e da
perseverança.
As fibras das convicções e da fé ficam mais rígidas e o crente se prepara
melhor para a batalha emocional seguinte.
Outro benefício da aflição é que ela nos coloca de joelhos dobrados. Por meio
da oração suplicamos o alívio que vem de cima.
Absolutamente nada nos sobrevém por acaso!
Fonte: Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/01/16/autor/elben-cesar/um-presente-de-muito-valor-mas-estranho/
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